O CRESCIMENTO HUMANO E CHEGAR AO SER, POR MEIO DA ESCADA, E PELO PREDICADO DA SANTIDADE, CUJA LÓGICA É CONSTRUÍDA PELO MÉRITO DA VIRTUDE. NÃO COMO SUPORTAR À HIPOCRISIA, E A FALSIDADE, E O EGOÍSMO DA MATÉRIA.
pois nOs Pés do Mestre, está descrito
o que é a boa conduta: Os seis pontos sobre a conduta, especialmente
exigidos pelo Mestre, são: 1. Domínio da Mente. 2. Domínio da Ação. 3.
Tolerância. 4. Contentamento 5. Perseverança (unidade de direção para o fim
visado). 6. Confiança. (Sei que algumas dessas qualidades são frequentemente
expressas de modo diferente; porém, em todo caso, usei as designações que o
próprio Mestre empregou ao explicá-las. Logo eis aí à probidade, honestidade.
Estamos no início da semana, segunda-feira, 21/10/2019,
é dia da liturgia e celebração é de Santa Úrsula, conforme se observa: Úrsula é
uma santa da Igreja Católica natural da Grã-Bretanha, martirizada por volta do
ano 383 em Colônia na Alemanha. Era filha do rei Dionotus da Inglaterra. Pois
foi martirizada por Átila, rei dos Unos,
com crueldade, porque o mesmo desejo-a,
e Ela lhe disse: Não, porque já teria
feito votos de permanecer pura, pois à mesma
é a filha seguidora de Jesus Cristo do Rei da Inglaterra.
Às notícias públicas e notórias, estão
relacionadas com às crises dos Partidos, especialmente, o Partido do
Presidente.
No entanto, à história humana existem atos e
fatos, que razão da sutileza, e o mistério (encoberto), sua justificativa necessita
de conhecimento do plano do universo, da necessidade, e o objeto da equação.
Logo à ação do Arcanjo Gabriel, quando
entra na casa da jovem, consagrada a Deus com três anos de idade, porque sua
mãe Ana e o pai Joaquim, conheciam por meio dos profetas quem é Maria, debaixo
dos olhos de Deus, e do Espírito Santo, quando o Arcanjo diz: “O Anjo Gabriel
foi enviado por Deus à uma virgem prometida em casamento. E o nome da virgem
era Maria.” (Lc 1, 26-27) Pois, Maria, recebe visita do Arcanjo enviado por Deus,
diz: “O anjo entrou onde ela estava e disse:
Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com Você!” (Lc 1, 28) Pense,
como estava a jovem, ao receber em sua
casa, o mais notável comunicador e porta-voz do universo, e Ela: “Quando isso,
Maria ficou preocupada, e perguntava a
si mesma, o que a saudação queria dizer.” (Lc 1, 29) E, o Arcanjo lhe consola e
diz: “O anjo disse: Não tenhas medo, Maria, porque Você encontrou graça diante
de Deus.” (Lc 1, 30) O étimo graça, significa no dizer do Arcanjo, que Ela possuía
Deus respeito, benção, que Ela se estava
no Plano de Salvação de Deus – Pai eterno, e segue: “Eis que Você vai ficar
grávida, terá um filho, e dará a Ele o
nome de Jesus.” (Lc 1, 31-32) Revela-lhe, o Arcanjo, como é o Filho: “Ele será
grande, e chamado filho do Altíssimo. E o seu reino não terá
fim.” (Lc 1, 32-33) Maria, na dúvida, indaga: “Maria, perguntou ao anjo: Como vai acontecer isso, se não vivo com
nenhum homem?” (Lc 1, 34) E, o Arcanjo Gabriel, como mensageiro do Pai, com sua
diplomacia diz: “O Espírito Santo virá sobre Você, e a força do Altíssimo a
cobrirá com sua sombra.” (Lc 1, 35) Diz-lhe como será chamado o Santo: “Por
isso, o Santo que vai nascer de Você será chamado Filho de Deus.” (Lc 1, 35)
Por último, Maria, com o seu Sim, consentimento, anuência, e pelo fato de
reunir os predicados e virtudes exigidas pelo Pai – Deus, Ela oferece á humanidade á libertação, o
reatamento da Filiação da (Criatura) humanidade com o Criador, também, restaura
o estado da origem, à Santidade, e por fim, pela paixão, morte e a ressurreição
de seu Filho primogênito, e o unigênito do Pai: o perdão de todos o pecados de
estado, e o mais célebre vencer á morte, estabelecida pelo homem desobediente,
e ter comido da árvore do conhecimento, e provado o “Sibilo da Serpente”, eis
que Ela extingue o ranço, ao dizer ao Arcanjo: “Maria disse: Eis a escrava do
Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38)
Logo, o – SIM – de Maria – Senhora da luz – é
o passaporte ao reino, porque ela é a Rainha do Reino. Pois se para ir ao Pai,
há que passar pela Palavra de Vida do Filho, como se leciona – Maria é a porta
do céu, e ao ter feito a vontade do Pai, tendo nascido sem mácula para estar
como Mãe do Unigênito do Pai, pois a chave do reino está com ela, desde o
nascimento do Menino Jesus. Pois se aprende de Maria, que ela é realizada como
mulher de corpo e alma. Então, devemos rogar que á humanidade, especialmente, o
feminino assimile a lição de Maria – Mãe de Jesus – os meios da realização de
corpo e de alma. É bom exemplo!
O conhecimento da substância e da potência, também,
essência de Mirian (Maria em Latim) como
premissa, e o axioma dos – Mistérios – do Processo salvífico, iniciado pelo
Criador, Pai eterno e o Espírito que pairava sobre ás águas, como a primeira
obra diz: - Faça-se à luz, e a luz se fez. (Gêneses 1, 3) Em razão da desobediência da criatura, e pelo
seu Livre Arbítrio, decidem escolher, e sua escolha fora o pecado (infração
contra o Criador), seduzido e aliciado pela Serpente (o disfarce do diabo, rei
da mentira, obra do anjo da queda). E, o
Pai diz à Eva, que por outra mulher, por causa da perversão do homem:
“5. O Senhor viu que a perversidade do homem
tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração
era sempre e somente para o mal.
6 Então o Senhor arrependeu-se de ter
feito o homem sobre a terra; e isso cortou-lhe o coração.
7 Disse o Senhor: "Farei
desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais
grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los
feito". (Gêneses 6, 5-6)
Na verdade, não se deve emendar o soneto,
pois em regra a emenda fica pior que o soneto, mas há o Plano do Criador sobre o nascimento no Planeta de nova Eva, com a finalidade de gerar seu filho unigênito,
e também, esmagar a cabeça da serpente.
Logo à causa que mexeu com o ânimo e o Espírito de Deus, no
caso é a desobediência, e a perversão.
Tanto é a perversão que Sodoma e Gomorra foram destruídas, porque não existia
um só Justo, mas, o que existia foi a perversão, pois à esposa de Ló,
desobedece e olha para atrás, e se transforma numa pedra de sal. Por não
possuir esposa, às filhas deram um porre no Pai, e o Pai fez sua descendência
com a filha. O mau é procedimento velho na humanidade.
O mais salutar escrito por J. KRISHNAMURTI,
Aos Pés do Mestre é , o que são
necessários na boa conduta (bom comportamento), pois: Os seis pontos sobre a
conduta, especialmente exigidos pelo Mestre, são: 1. Domínio da Mente. 2.
Domínio da Ação. 3. Tolerância. 4. Contentamento 5. Perseverança (unidade de
direção para o fim visado). 6. Confiança. (Sei que algumas dessas qualidades
são frequentemente expressas de modo diferente; porém, em todo caso, usei as
designações que o próprio Mestre empregou ao explicá-las.
Está bem situada sobre questão da evolução humana, na Lição escrita
no livro – Aos Pés do Mestre - (J. KRISHNAMURTI), concernentes às “Quatro são
as qualidades necessárias para a Senda: I – Discernimento. II – Ausência de
desejos (Desapego, abnegação). III – Boa conduta. IV – Amor.
Eis às verdades: “Minhas não são estas
palavras e sim do Mestre que me instruiu. Sem Ele nada poderia ter feito,
porém, com o Seu auxílio, comecei a trilhar a Senda. Tu desejas também entrar
na mesma Senda; por isso, as palavras que Ele me dirigiu te auxiliarão, se as
obedeceres. Não basta dizer que são verdadeiras e belas; o homem que deseja
obter êxito, necessita fazer exatamente o que lhe é ensinado. Olhar para o
alimento e dizer que é bom, não satisfaz um faminto; é necessário estender a
mão e comê-lo. Da mesma forma, não basta ouvir as palavras do Mestre; é preciso
fazer o que Ele diz, atento à menor palavra, ao menor sinal, pois, se uma
indicação não for seguida, se uma palavra for desprezada, perdidas ficarão para
sempre, porque o Mestre não fala duas vezes. * * * Quatro são as qualidades
necessárias para a Senda:
I – Discernimento.
II –
Ausência de desejos (Desapego, abnegação). III – Boa conduta.
IV – Amor. Tentarei dizer-te o que sobre cada
uma delas o Mestre me ensinou.
I –
DISCERNIMENTO - A primeira dessas qualidades é o Discernimento, vulgarmente
tomado no sentido daquela distinção entre o real e o irreal, que conduz o homem
para a Senda. É isto; mas é muito mais ainda, e deve ser praticado, não somente
no começo da Senda, porém a cada passo que nela diariamente se dá, até o fim.
Entras para a Senda porque aprendeste que somente nela se podem encontrar as
coisas dignas de aquisição.
Os
homens que não sabem, trabalham para adquirir a riqueza e o poder, porém estes
bens são, quando muito, para uma vida somente e, portanto, irreais. Há coisas
maiores do que essas – coisas reais e duradouras; quando as tiveres visto uma
vez, não mais desejarás as outras. 3 Em todo o mundo há somente duas espécies
de pessoas – as que sabem e as que não sabem – e o conhecimento é o que importa
possuir. A religião de um homem, a raça a que pertence – não são coisas de
importância; o que é realmente importante é o conhecimento – o conhecimento do
Plano de Deus em relação aos homens.
Pois
Deus tem um plano e esse plano é a Evolução; quando o homem o tiver visto e,
realmente, o conhecer, não poderá deixar de cooperar nele, unificando-se com
ele, tal a sua glória e beleza. Assim, pelo fato de possuir o conhecimento, ele
está ao lado de Deus, firme no bem e resistente ao mal, trabalhando pela
evolução e não com fins pessoais. Se está ao lado de Deus, é um dos nossos, não
tendo a mínima importância que ele se diga hinduísta, budista, cristão ou
maometano, ou que seja hindu, inglês, chinês ou russo.
Aqueles que estão ao lado de Deus sabem por
que aí se acham, sabem o que têm a fazer e tentam cumpri-lo; todos os demais
não sabem ainda o que têm a fazer e, por isso, frequentemente agem de modo
insensato, imaginando caminhos para si próprios, os quais lhes parecem
agradáveis, não compreendendo que todos são um e que, portanto, só aquilo que o
Uno quer pode realmente ser agradável a todos. Seguem o irreal ao invés do
Real. E, enquanto não aprendem a distinguir entre ambos, não se colocam ao lado
de Deus – e eis porque o Discernimento é o primeiro passo a dar. Todavia, mesmo
depois de feita a escolha, deves lembrar-te de que no Real e no irreal há
muitas variantes e o discernimento deve ainda ser exercido entre o bem e o mal,
o importante e o não importante, o útil e o inútil, o verdadeiro e o falso, o
egoísta e o desinteressado. Entre o bem e o mal não deveria ser difícil
escolher, pois aqueles que desejam seguir o Mestre já se decidiram a seguir o
bem a todo custo. Porém, o homem e o seu corpo são dois, e a vontade do homem
nem sempre está de acordo com a do corpo. Quando o teu corpo desejar algumas
coisas, pára e considera se tu és Deus e
só queres o que Deus quer; necessitas, porém, penetrar fundo em ti mesmo, para em
teu interior encontrares Deus e ouvir a Sua voz, que é a tua. Não confundas os
teus corpos contigo mesmo, nem o teu corpo físico, nem o astral, nem o mental.
Cada um deles pretende ser o Ego, a fim de obter o que deseja. Precisas, porém,
conhecê-los todos e conhecer-te a ti mesmo como seu possuidor.”
Pois os argumentos são o seguinte sobre a
maternidade de Jesus, logo, Maria fora a obra prima da criação, é o ser digno
do Universo, como se pode observar:
483. A Encarnação é, portanto, o Mistério da
admirável união da natureza divina e da natureza humana na única Pessoa do
Verbo. PARÁGRAFO 2 “...CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, NASCIDO DA
VIRGEM MARIA" I CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO. 484 A Anunciação a
Maria inaugura a "plenitude dos tempos" (Gl 4,4), isto é, o
cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber
aquele em quem habitará “corporalmente a plenitude da divindade" (Cl 2,9).
A resposta divina à sua pergunta "Como se fará isto, se não conheço homem
algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: "O Espírito Santo
virá sobre ti" (Lc 1,35). (Parágrafos relacionados: 461,721) 485 A missão
do Espírito Santo está sempre conjugada e ordenada à do Filho[a45] . O Espírito
Santo é enviado para santificar o seio da Virgem Maria e fecundá-la
divinamente, ele que é "o Senhor que da a Vida", fazendo com que ela
conceba o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua. (Parágrafos
relacionados: 689,723) 486 Ao ser concebido como homem no seio da Virgem Maria,
o Filho Único do Pai é "Cristo", isto e, ungido pelo Espirito Santo
desde o início de sua existência humana, ainda que sua manifestação só se
realize progressivamente: aos pastores, aos magos, a João Batista, aos
discípulos. Toda a Vida de Jesus Cristo manifestará, portanto, "como Deus
o ungiu com o Espírito e com poder" (At 10,38).
(Parágrafo relacionado: 437).
NASCIDO DA VIRGEM MARIA
487. O que a fé católica crê acerca de Maria
funda-se no que ela crê acerca de Cristo, mas o que a fé ensina sobre Maria
ilumina, por sua vez, sua fé em Cristo. (Parágrafo relacionado: 963) A
PREDESTINAÇÃO DE MARIA 488 "Deus enviou Seu Filho" (Gl 4,4), mas, para
"formar-lhe um corpo[a51] " quis a livre cooperação de uma criatura.
Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho,
uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, "uma virgem
desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era
Maria" (Lc 1,26-27): Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse
precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho,
para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também
contribuísse para a vida. 489 Ao longo de toda a Antiga Aliança, a missão de
Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. No princípio está Eva: a
despeito de sua desobediência, ela recebe a promessa de uma descendência que
será vitoriosa sobre o Maligno e a de ser a mãe de todos os viventes. Em
virtude dessa promessa, Sara concebe um filho, apesar de sua idade avançada.
Contra toda expectativa humana, Deus escolheu o era tido como impotente e fraco
para mostrar sua fidelidade à sua promessa: Ana, a mãe de Samuel, Débora, Rute,
Judite e Ester, e muitas outras mulheres. Maria "sobressai entre (esses)
humildes e pobres do Senhor, que dele esperam e recebem com confiança a
Salvação. Com ela, Filha de Sião por excelência, depois de uma demorada espera
da promessa, completam-se os tempos e se instaura a nova economia"
(Parágrafos relacionados: 722,410,145,64)
A IMACULADA CONCEIÇÃO
490. Para ser a Mãe do Salvador, Maria "'foi
enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função". No momento da
Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça". Efetivamente,
para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era
preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus. (Parágrafos
relacionados: 2676,2853,2001) 491 Ao longo dos séculos, a Igreja tomou
consciência de que Maria, "cumulada de graça" por Deus, foi redimida
desde a concepção. E isso que confessa o dogma da Imaculada Conceição,
proclamado em 1854 pelo papa Pio IX: (Parágrafo relacionado: 411) A beatíssima
Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e
privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador
do gênero humano foi preservada imune de toda mancha do pecado original.
492. Esta "santidade resplandecente,
absolutamente única" da qual Maria é "enriquecida desde o primeiro
instante de sua conceição[a63] . lhe vem inteiramente de Cristo: "Em vista
dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime[a64] ". Mais
do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou com toda a sorte de
bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo" (Ef 1,3). Ele a "escolheu
nele (Cristo), desde antes da fundação do mundo, para ser santa e imaculada em
sua presença, no amor" (Ef 1,4). (Parágrafos relacionados: 2011,1077) 493
Os Padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus "a toda santa"
("Pan-hagia"; pronuncie "pan-haguía"), celebram-na como
"imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo,
e formada como uma nova criatura". Pela graça de Deus, Maria permaneceu
pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida.
"FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA...”
494. Ao anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do
Altíssimo pela virtude do Espírito Santo[a66] , Maria respondeu com a
"obediência da fé", certa de que "nada é impossível a
Deus": "Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua
palavra" (Lc 1,37-38). Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento,
Maria se tomou Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum
pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma
totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência dele e
com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção: (Parágrafos relacionados:
2617,148,968) Como diz Santo Irineu, "obedecendo, se fez causa de salvação
tanto para si como para todo o gênero humano". Do mesmo modo, não poucos
antigos Padres dizem com ele: "O nó da desobediência de Eva foi desfeito
pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem
Maria desligou pela fé”. Comparando Maria com Eva, chamam Maria de "mãe dos
viventes" e com freqüência afirmam: "Veio a morte por Eva e a vida
por Maria”. (Parágrafo relacionado: 726)
A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA
495.
Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (João 2,1;19,25[a72] ),
Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu
Filho, como "a Mãe de meu Senhor" (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que
ela concebeu Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu
Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa
da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de
Deus (Theotókos). (Parágrafos relacionados: 466,2677) .
A VIRGINDADE DE MARIA
496. Desde as primeiras formulações da fé, a
Igreja confessou que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito
Santo no seio da Virgem Maria, afirmando também o aspecto corporal deste
evento: Jesus foi concebido "do Espírito Santo, sem sêmen". Os Padres
vêem na conceição virginal o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus
que veio numa humanidade como a nossa: Assim, Santo Inácio de Antioquia (início
do século II): "Estais firmemente convencidos acerca de Nosso Senhor, que
é verdadeiramente da raça de Davi segundo a carne[a76] , Filho de Deus segundo
a vontade e o poder de Deus[a77] , verdadeiramente nascido de uma virgem... ele
foi verdadeiramente pregado, na sua carne, {à cruz} por nossa salvação sob
Pôncio Pilatos... ele sofreu verdadeiramente, como também ressuscitou
verdadeiramente".
497. Os relatos evangélicos entendem a
conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda compreensão e toda
possibilidade humanas[a80] : "O que foi gerado nela vem do Espírito
Santo", diz o anjo a José acerca de Maria, sua noiva (Mt 1,20). A Igreja
vê aí o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaias: "Eis que
a virgem conceberá e dará à luz um filho" (Is 7,14, segundo a tradução
grega de Mt 1,23). 498 Por vezes tem-se estranhado o silêncio do Evangelho de
São Marcos e das epístolas do Novo Testamento sobre a concepção virginal de
Maria. Houve também quem se perguntasse se não se trataria aqui de lendas ou de
construções teológicas sem pretensões históricas. A isto deve-se responder: a
fé na concepção virginal de Jesus deparou com intensa oposição, zombarias ou
incompreensões da parte dos não crentes, judeus e pagãos. Ela não era motivada
pela mitologia pagã ou por alguma adaptação às idéias do tempo. O sentido deste
acontecimento só é acessível à fé, que o vê no "nexo que interliga os
mistérios entre si", no conjunto dos Mistérios de Cristo, desde a sua
Encarnação até a sua Páscoa. Santo Inácio de Antioquia já dá testemunho deste
nexo: "O príncipe deste mundo ignorou a virgindade de Maria e o seu parto,
da mesma forma que a Morte do Senhor: três mistérios proeminentes que se
realizaram no silêncio de Deus. (Parágrafos relacionados: 90,2717).
“MARIA - "SEMPRE VIRGEM"
499 . O
aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a
virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito
homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não lhe diminuiu, mas sagrou a
integridade virginal" de sua mãe[a86] . A Liturgia da Igreja celebra Maria
como a "Aeiparthenos" (pronuncie " áeiparthénos"),
"sempre virgem".
500. A
isto objeta-se por vezes que a Escritura menciona Irmãos e irmãs de Jesus[a88]
. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da
Virgem Maria: com efeito, Tiago e José, "irmãos de Jesus" (Mt 13,55),
são os filhos de uma Maria discípula de Cristo que significativamente é
designada como "a outra Maria" (Mt 28,1). Trata-se de parentes
próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento. 501
Jesus é o Filho Único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria
estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: "Ela gerou seu Filho, do
qual Deus fez “o primogênito entre uma multidão de irmãos” (Rm 8,29), isto é,
entre os fiéis, em cujo nascimento e educação Ela coopera com amor materno.
(Parágrafos relacionados: 969,970).
A
MATERNIDADE VIRGINAL DE MARIA NO DESÍGNIO DE DEUS
502. O
olhar da fé pode descobrir, tendo em mente o conjunto da Revelação, as razões
misteriosas pelas quais Deus, em seu desígnio salvífico, quis que seu Filho
nascesse de uma virgem. Essas razões tocam tanto a pessoa e a missão redentora
de Cristo quanto o acolhimento desta missão por Maria em favor de todos os
homens. (Parágrafo relacionado: 90) 503 A virgindade de Maria manifesta a
iniciativa absoluta de Deus Encarnação. Jesus tem um só Pai: Deus. "A
natureza humana que ele assumiu nunca o afastou do Pai...; por natureza, Filho
de seu Pai segundo a divindade; por natureza, Filho de sua Mãe, segundo a
humanidade; mas propriamente Filho de Deus em suas duas naturezas."
(Parágrafo relacionado: 422) 504 Jesus é concebido pelo poder do Espírito Santo
no seio da Virgem Maria, pois ele é o Novo Adão que inaugura a nova criação: “O
primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do Céu"
(1Cor 15,47). A humanidade de Cristo é, desde a sua concepção, repleta do
Espírito Santo, pois Deus "lhe dá o Espírito sem medida" (Jo 3,34). É
da "plenitude dele", cabeça da humanidade remida, que "nós
recebemos graça sobre graça" (Jo 1,16). (Parágrafo relacionado: 359) 505
Jesus, o Novo Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos
de adoção no Espírito Santo pela fé. "Como se fará isto?" (Lc
1,34[a97] ). A participação na vida divina não vem "do sangue, nem de uma
vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1,13). O
acolhimento desta vida é virginal, pois esta é totalmente dada pelo Espírito ao
homem. O sentido esponsal da vocação humana em relação a Deus é realizado
perfeitamente na maternidade virginal de Maria. (Parágrafo relacionado: 1265)
506 Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé, absolutamente
livre de qualquer dúvida", e de sua doação sem reservas à vontade de Deus.
É sua fé que lhe concede tomar-se a Mãe do Salvador: "Beatior est Maria
percipiendo fidem Christi quam concipiendo carnem Christi - Maria é mais bem-aventurada
recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo". (Parágrafos
relacionados: 148,1814) 507 Maria é ao mesmo tempo Virgem e Mãe por ser a
figura e a mais perfeita realização da Igreja "A Igreja... torna-se também
ela Mãe por meio da palavra de Deus que ela recebe na fé, pois pela pregação e
pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos concebidos do
Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela é também a virgem que guarda, íntegra e
puramente, a fé dada a seu Esposo. (Parágrafos relacionados: 967,149) RESUMINDO
508 Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe de seu
Filho. "Cheia de graça", ela é "o fruto mais excelente da
Redenção". Desde o primeiro instante de sua concepção, foi totalmente
preservada da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo pecado
pessoal ao longo de toda a sua vida. 509 Maria é verdadeiramente "Mãe de
Deus", visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é ele
mesmo Deus. 510 Maria "permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao
dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo de seu seio, Virgem
sempre" : com todo o seu ser Ela é "a Serva do Senhor" (Lc
1,38). 511 A Virgem Maria cooperou "para a salvação humana com livre fé e
obediência" Pronunciou seu 'fiat" (faça-se) "em representação de
toda a natureza humana" Por sua obediência, tornou-se a nova Eva, Mãe dos
viventes.
Conclusão:
É necessário juízo, especialmente o juízo de
valor, como também conduta ilibada, digna, e afinada com a Palavra do Pai,
especialmente, sintonizado com à Boa Notícia publicamente anunciada por Jesus
Cristo, para dele ter nascido o novo homem. Logo na pregação do Reino Jesus
disciplina, desta forma: “Convertam-se, porque o Reino do céu está próximo!”
(Mt 4, 17)
A lição existente no caminho é para se fazer,
e aprender dos Pés do Mestre, a boa conduta, que são: Os seis pontos sobre a conduta, especialmente
exigidos pelo Mestre, são: 1. Domínio da Mente. 2. Domínio da Ação. 3.
Tolerância. 4. Contentamento 5. Perseverança (unidade de direção para o fim
visado). 6. Confiança. (Sei que algumas dessas qualidades são frequentemente
expressas de modo diferente; porém, em todo caso, usei as designações que o
próprio Mestre empregou ao explicá-las.
Reflita, e medite.
Comentários